sábado, 8 de abril de 2017

Algumas compilações do Stanislavski.
Amando isso!!!





 Que fantástico documentário...





Outra versão do documentário:





quarta-feira, 5 de abril de 2017

Prove que ama Teatro de verdade!

Estude conosco!


Falta formação, mas com o novo vlog de Teatro, não falta mais!

Um exemplo:



"O ator esqueceu que tem a obrigação de ser culto.
De estudar a vida inteira.
O ator tem que acompanhar o seu tempo em todos os sentidos.
O ator é importante. Ele fala com o povo, fala com o público.
Ele não pode dizer besteira.
Ele tem que ter uma grande cultura.
Ele tem que ter um certo conhecimento das coisas do mundo, do seu país.
Tem que se ler muito!"

Nosso vlog de Teatro irá suprir essas necessidades.
Nem todos conseguem ter acesso a uma universidade.
Agora, têm!

O vlog: "AMO TEATRO"




Veja nosso vlog de Teatro!
Participe!
Envie-nos perguntas!!
Que nós responderemos!










sexta-feira, 10 de março de 2017

Hoje pela primeira vez vou colocar um link do meu novo vlog de Teatro.


É para quem quer estudar Teatro, entender como a arte funciona e como suceder na área.

Primeira Aula:

https://www.youtube.com/watch?v=gPg9vBqfh5M




Segunda aula:

https://www.youtube.com/watch?v=9-eu24n9Yjo&t=2s




Terceira aula:

https://www.youtube.com/watch?v=rDvxDhVr_Lw&t=12s


Quarta aula :

https://www.youtube.com/watch?v=gTurzLnShiU&t=8s


Quinta aula:

https://www.youtube.com/watch?v=rS8gSnfPEvw&t=6s



E continua...
É tudo de melhor que eu tenho para dar para vocês meus queridos. E eu vou continuar escrevendo aqui já que aqui podemos aprofundar na teoria um pouco mais.

Muito obrigada por assistirem, se inscrevam no canal, curtam os vídeos e propaguem a ideia desses estudos de Teatro para todos!!!

Beijinhos!!!



quarta-feira, 20 de abril de 2016


O Teatro no Japão



"É a poesia que movimenta sem esforço o céu e a terra, e desperta a compaixão dos deuses e demônios invisíveis, e é na dança que a poesia assume forma visível". Essa é a introdução da primeira coletânea japonesa de poemas "Kokinshu" em 922. 

O teatro japonês pode ser descrito como uma celebração solene, estritamente formalizada, de emoções e sentimentos, indo da invocação pantomímica dos poderes da natureza às mais sutis diferenciações da forma dramática aristocrática. 

Sua mola propulsora está no poder sugestivo do movimento, do gesto e da palavra falada. Dentro desses meios de expressão, os japoneses desenvolveram uma arte teatral tão original e única que desafia comparações, pois qualquer comparação será invariavelmente relevante para um só de seus aspectos.

No universo insular do Japão, como em qualquer outro lugar, o teatro começou com os deuses, com o conflito dos poderes sobrenaturais. Os dois grandes mitos das divindades do mar e do sol contêm não apenas o germe da dança sagrada primitiva do Japão, mas os primeiros elementos da transformação dramática, que é a essência da forma teatral. 

As duas mais antigas crônicas japonesas, Kojiki e Nihongi, foram ambas escritas em ideogramas chineses no início do século VIII para a corte imperial japonesa. Relatam as representações pantomímicas dos dois mitos que nos dias de hoje são uma fonte importante para as danças da Ásia Oriental. Sobrevivem no Vietnã, Camboja e Laos, na Tailândia, Asam, Birmânia (Mianmar) e no sul da China.

O primeiro desses mitos baseia-se no culto ao sol e relata a história da deusa do Sol, Amaterasu. Após uma briga com seu irmão, Amaterasu esconde-se numa caverna, inacessível a qualquer súplica. O céu e a terra ficam imersos em uma escuridão noturna - uma ocorrência histórica de um eclipse solar. As oitocentas miríades de deuses do panteão japonês concordam em atrair a deusa zangada para fora de seu esconderijo por meio de uma dança.  
A deusa virgem Ama no Uzume desperta a curiosidade da deusa do sol. Amaterasu caminha para fora da caverna e, num espelho que os deuses seguram para ela, vê sua própria imagem radiante refletida. Os galos cantam. A luz volta ao mundo.
O significado mitológico da dança de Uzume, que provoca o retorno do sol, sobrevive até hoje no costume de executar as peças "Kagura" durante toda a noite até a aurora, até o primeiro canto do galo.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Teatro: Uma arte milenar e grandiosa - quem dá apoio e quem não dá.


Um dia uma pessoa que dizia-se dar aula há muitos anos com orgulho ( a pessoa nem era formada na área, como ela dava essas aulas? Imagine.), me disse:

"Teatro é esse de fundo de quintal, de garagem, não é esse de apresentar nesses teatros grandes não".

Agora, imagine se não me deu um choque ouvir essa besteira? Esta  pessoa estava com ciúmes da diretora da área de dança da cidade que ganhara R$1.000.000,00 (um milhão) para produzir sua apresentação e ainda ganhava isso todos os anos, e o uso do teatro de Paulínia.

Enfim, nós temos que ver, observar atentamente, quais são os povos que estimulam e resguardam o Teatro como ele deve ser considerado: Uma arte milenar e grandiosa.

Por que um grande número de pessoas querem ir para os Estados Unidos atuar e serem "bem de vida" lá? Porque lá é valorizado! A interpretação, a história da arte, lá são valorizadas, como em muitos países da Europa, e na Austrália. Ou alguém tem uma "dózinha" dos atores que passam no Tapete Vermelho?

E são atores excelentes que fazem excelentes filmes. Já deu uma olhada na moral dos filmes do Brasil entre os brasileiros e no exterior? Ou dos atores brasileiros mesmo. para isso veja Alice Braga, ela consegue atuar nos EUA, é uma excelente atriz, sabe inglês e mesmo assim, o que consegue são participações.

Nos EUA como nos países que valorizam teatro, os cursos de teatro, são integrais. As pessoas têm aula de canto lírico, aprendem a história do teatro do começo ao contemporâneo. E no término de curso, fazem uma grande produção de teatro, com figurinos e cenários grandes, uns cantam de forma excelente e muito alto a ponto de realmente suas vozes abraçarem toda a platéia.

Aqui no Brasil você nem ouve a voz dos atores em cena direito, uns são perdidos, outros tão convencidos de sua atuação que se perdem e não demonstram sentimento nenhum em cena a não ser esse. Outros grupos de teatro se perdem demonstrando somente promiscuidade em cena como se isso fosse "revolucionário", ou uma agressividade nível "aguenta quem tem estômago".  E isso foi "revolucionário" nos anos 70. Não agora. Estão todos atrasados tanto em conceitos quanto em história. Acham que Brecht é super atual quando as mudanças na indústria já aconteceram e ainda se prendem no passado e o mais atual que chegam é ao ano de 1950.

Então, quem quer ser artista primeiro: Não tenha preguiça. Realmente se forme na área. Uma outra pessoa que ganha dinheiro com a prefeitura mas não tem nenhuma formação na área (pra variar o Brasil inteiro está impregnado com essas pessoas) me disse: "Eu não tenho nenhum curso de teatro mas eu AMO teatro."

Sério? O que você ama, você ESTUDA!

Ou eu posso dizer: eu amo medicina mas nunca estudei. Vou cortar todo mundo mesmo assim. Aí me dizem: mas teatro é diferente. Não é! NÃO É!  Então estudem muito e sejam formados em suas respectivas áreas pelo amor de Deus!

Na sua formação você aprenderá não só sobre sua área mas também sobre psicologia, sociologia, filosofia, fundamentos da educação e várias práticas sobre como ensinar os outros.
Agora, as pessoas não lêem:
Não sabem escrever T-e-a-t-r-o, muito menos Stanislavski que é o grande nome do teatro contemporâneo, aliás a pessoa pelo qual o Teatro existe como é hoje. Quem não lê não pensa, não se comunica e o pior, o ego vai láaaaaaa em cima!
O peso do cérebro de uma pessoa analfabeta é de 0,5kg. O de uma pessoa assídua em leitura é de 2kg. O que chamamos de intelectuais.

Segundo: Não sejam presunçosos. O teatro no Brasil é esculachado. As pessoas andam como galinhas perdidas, escravos do seu corpo biológico, pensam do estômago para baixo. Como que uma pessoa que não é intelectual vai produzir algo de engrandecedor?
 Te transportar pela arte, pela alta cultura, isso sim, é "O" que falta no Brasil. Analisem nossas músicas populares desde sempre. Sempre aquela tocadinha pobre e letras só viajadas. Coisa que a máfia do dendê controla é essa cultura pobre nossa que não evolui desde 1968 e que dita que nada supera a "Tropicália".

Terceiro: Saia do Brasil para estudar. Te dará uma grande perspectiva sobre o que é teatro de verdade.

Aí você pensa "Ai, mas não tenho dinheiro". E quem tem hoje em dia? Então trabalhe!! Rale bastante e consiga o dinheiro. O brasileiro tem tanta preguiça e espera que "o frango caia do céu no seu colo", espera que Deus dê de graça sem esforço nenhum.

Outra grande diferença de nós com os países já evoluídos: nos países evoluídos as pessoas sabem que tem que trabalhar para conquistarem o que querem. Temos um histórico horroroso do tempo colonial que as pessoas tinham servos que pegavam as sujeiras do chão porque nem abaixar elas faziam. O trabalho virou algo vergonhoso porque atualmente, as pessoas acham que os ricos não trabalham. Alguns podem até existir assim mas não por muito tempo! Quem não trabalha sempre vai perder tudo o que tem.
Ricos estão ricos, porque trabalharam muito mais que os outros, estudaram muito mais que os outros e renunciaram muito mais que as outras pessoas.

Imagine assim: Uma pessoa nasceu em uma família pobre, vê que sua família não pode oferecer muito além de uma casa e seu alimento e vestimentas ( o que já é muito em relação à países na África ou até mesmo no nosso nordeste).
Aí o que ela pensa: 1 - Vou trabalhar e estudar de qualquer jeito e bastante, com isso consigo dinheiro para meus estudos e vou estudar e trabalhar até completar meus estudos e conseguir empregos melhores.

ou

2 - Vou parir o quanto de filhos conseguir nessa vida miserável mesmo.

Alguma dúvida do número 2 ser mais escolhido que o número 1?







sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

O teatro na China:


Cinco mil anos de história medeiam nosso tempo e as fontes do teatro chinês. Impérios e dinastias vieram e se foram desde os dias primitivos das danças rituais de fertilidade e dos exorcismos xamânicos dos espíritos do mal, desde os primórdios da pantomima da corte e dos trocadilhos dos bufões. 

Milênios, impérios e dinastias inteiros separam os dias do primeiro conservatório imperial de música daqueles que testemunharam, eventualmente, a legitimação do drama chinês. Esse amadurecimento foi levado a cabo pelo colapso do sólido edifício do poder de um império, à sombra de Gêngis Khan.

A mola propulsora íntima desse drama foi o protesto, a rebelião camuflada contra o domínio mongólico. Assim, nos séculos XIII e XIV, o drama chinês celebrou seus triunfos não no palco, mas nas colunas dos livros impressos.

OS dramaturgos eram eruditos, médicos, literatos, cujos discípulos se reuniam em torno do mestre ao abrigo das salas particulares de recitais. Sua mensagem sediciosa era passada de mão em mão em livros de impressão artesanal, elegantemente encadernados.

O aplauso do povo, entrementes, pertencia aos malabaristas, acrobatas e mimos. Pelo precário balanço dos funambulistas, equilibristas e prestidigitadores a herança teatral chinesa atravessou os milênios. 

Ainda hoje, na Ópera de Pequim, numa das mais altamente consumadas formas de teatro do mundo, a arte dos acrobatas possui seu lugar de honra.
No teatro chinês, a acrobacia em sua nobre tradição, classifica-se como par da música.

A lógica matemática de notas musicais representa a ordem do mundo, as leis que governam o curso das estrelas e da vida na terra. 
A interação entre costume e música culmina na forte tradição cerimonial sobre a qual o poder e a autoridade absoluta do maior Estado do mundo foram erigidos durante milhares de anos. Exatamente da mesma forma como as pessoas comuns estavam sujeitas aos senhores feudais ao imperador, também o imperador estava sujeito ao Senhor do Céu, a quem adorava em sua condição de Filho do Céu.

Essa adoração expressava-se nas pantomimas sacras e nos ritos sacrificiais, bem como nos sons da música radicada nos poderes cósmicos, música que mediante suas leis, atrelava o sobrenatural a um dever neste mundo.

Disse uma vez Confúcio:  " Quem quer que entenda o significado dos grandes sacrifícios, compreenderá a ordem do mundo como se o estivesse segurando na palma da mão".

A consequência dessa ordem do universo é que a virtude é recompensada e o mal, punido. A arte e a vida movem-se dentro desses dois postulados.